O jogo entre Nottingham Forest e Crystal Palace, que resultou em uma vitória de 1-0 para os anfitriões, destaca os desafios que atualmente afetam os Eagles. Vamos analisar as razões que explicam a queda de desempenho dessa equipe.
As saídas-chave e seu impacto
Durante o verão, Crystal Palace enfrentou propostas por seus jogadores mais talentosos. Embora Eberechi Eze e Marc Guehi tenham decidido permanecer no clube, a perda de Michael Olise, transferido para o Bayern de Munique por cerca de 50 milhões de libras, foi particularmente prejudicial. Na temporada passada, Olise marcou 10 gols em 19 aparições na Premier League, desempenhando um papel central na boa classificação da equipe. Sua ausência é sentida de forma aguda.
O novo treinador, Oliver Glasner, venceu apenas um jogo sem Olise, uma vitória contra o Burnley em que a equipe se beneficiou da expulsão de um jogador adversário. Essa estatística ilustra o quanto o atacante fazia falta à equipe.
A defesa enfraquecida
Outra saída que contribuiu significativamente para a queda de desempenho do Crystal Palace foi a de Joachim Andersen, zagueiro central que foi para o Fulham. A ausência desse jogador fragilizou a defesa, que tinha se mostrado uma das mais sólidas da temporada anterior. De fato, a equipe havia sofrido apenas 14 gols em 13 jogos sob a direção de Glasner.
Com 11 gols já sofridos nesta temporada, é evidente que a defesa dos Eagles está tendo dificuldades para se estabilizar. A combinação da perda de um pilar defensivo e de um atacante-chave redefiniu a dinâmica da equipe.
Conclusão: Uma necessidade urgente de reajuste
A situação atual do Crystal Palace levanta preocupações sobre sua capacidade de se apresentar bem em um campeonato tão competitivo quanto a Premier League. O clube precisa encontrar soluções rapidamente para compensar a perda de jogadores influentes como Olise e Andersen. Encontrar substitutos capazes de manter o nível de jogo será crucial para o restante da temporada.
Fonte: www.bbc.com